segunda-feira, 31 de agosto de 2009

habitat natural?

Alexandre Cassiano/O Globo
Pouca gente acreditava que Petkovic seria útil para o Flamengo no Campeonato Brasileiro. Ele sim. E muito. Desde a hora em que pisou novamente na Gávea, o herói do tricampeonato de 2001 avisou que não estava no clube para a formalidade de encerrar a carreira.

O começo foi difícil. Cuca o colocou poucas vezes em campo. Todas no segundo tempo. Mas o treinador foi demitido e Andrade passou a olhar o sérvio como o camisa 10 que o Rubro-Negro tanto precisa.

Não literalmente. O número que já foi de Zico agora pertence a Adriano. Mas o Imperador é responsável por fazer os gols, não por distribuí-los. Coube então a Pet, o camisa 43, executar a função.

Na partida contra o Santo André, sábado, ele regeu a equipe. Mas a desenvoltura dele com a bola nos pés surpreendeu pouco. O que, de fato, empolgou foi o preparo físico. O experiente jogador, às vésperas de completar 37 anos, foi à defesa desarmar e apareceu no ataque para criar a jogada do último gol. Isso tudo aos 47 minutos do segundo tempo. Saiu de campo exaltado pela torcida e pelo treinador.

- O Pet participou do jogo todo, coisa que ninguém acreditava. Ele mostrou do que é capaz. Fez cobertura na defesa e deixou claro que pode jogar o tempo inteiro - elogiou Andrade.

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