A chuva da manhã desta sexta-feira parecia que estava anunciando um dia nublado no Rio de Janeiro. No entanto, no início da tarde, quando começou uma missa com as intenções voltadas para salvar o Fluminense do rebaixamento à Série B do Brasileirão, o sol se abriu e iluminou os tricolores e turistas que estavam aos pés do Cristo Redentor. Conselheiros e torcedores do clube das Laranjeiras recorriam à fé e pediam um milagre aos céus.
Os padres tricolores Omar e Jorjão rezaram uma missa rápida, conclamando os torcedores a apoiarem o time e confiando na superação da fase ruim que o Fluminense atravessa - a equipe é a lanterna do Campeonato Brasileiro, com apenas 16 pontos em 22 jogos.
A ideia do evento foi do conselheiro do clube e presidente da Cedae (Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) Wagner Victer. Também esteve presente o ex-presidente tricolor Francisco Horta. Os poucos torcedores levaram bandeiras do clube e distrubuiram um manifesto, pedindo o impeachment do atual presidente, Roberto Horcades, promoção no preço dos ingressos dos dez jogos que o time disputará no Rio até o fim do Nacional e a mobilização de todos os tricolores para lotarem o Maracanã.
Victer fez uma leitura durante a missa, agradeceu aos padres e disse que se o Fluminense precisa de um milagre para escapar do rebaixamento, os tricolores vão em busca desse milagre.
- Sou católico. Se dizem que o Fluminense só não cai (para a Série B) por milagre, então vamos pedir o milagre.
A missa terminou com a benção do padre Omar: "Viva o Fluminense. Viva o Tricolor. Viva o Cristo Redentor". Depois, os tricolores entoaram a já tradicional canção pedindo a benção ao papa João de Deus. Por fim, cantaram o hino do clube.
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