domingo, 13 de setembro de 2009

Complementar da rodada.

Estado

Principal jogador do Atlético-MG na temporada, Diego Tardelli mostra que está realmente disposto a levar o time à Libertadores do próximo ano e, se possível, garantir uma vaguinha na seleção brasileira que vai à Copa do Mundo da África do Sul. Neste domingo, contra o Atlético-PR, no Mineirão, ele foi mais uma vez decisivo e fez o gol da vitória alvinegra, por 2 a 1, de virada, pelo Brasileirão. O resultado recoloca o Galo no G-4, com 40 pontos. Só que o time terá de torcer contra o Goiás, que ainda enfrenta o Barueri, fora de casa, no complemento da 24ª rodada. O Furacão está em 14º, com 28 pontos, e continua perto da zona de rebaixamento.

Os dois times voltam a jogar pelo Brasileirão no próximo sábado, às 18h30m. Os mineiros encaram o Náutico, no Recife, enquanto os paranaenses recebem o Sport, na Arena da Baixada. Antes, porém, vão entrar em campo nas partidas de volta da Copa Sul-Americana, na quarta-feira. O Galo encara o Goiás, no Serra Dourada. Na ida, houve empate por 1 a 1. Já o Furacão visita o Botafogo, no Engenhão. Em Curitiba, não passaram de um empate sem gols.

Celso Roth e Antônio Lopes começaram a mudar os times. O técnico alvinegro sacou Rentería, promovendo a reestreia de Coelho, e Renan Oliveira, que deu lugar a Eder Luis. O comandante rubro-negro optou por Marcinho no lugar de Wallyson e Fransérgio na vaga de Wellington, que já tinha cartão amarelo e vinha cometendo muitas faltas.

O dono da casa se deu melhor, mas com um titular absoluto. Depois de ter perdido um gol mais do que feito, Tardelli teve nova chance e não se permitiu errar. Aos 28 minutos, ele foi lançado por Correa na entrada da grande área, superou a marcação com muita velocidade e bateu firme, sem cerimônia. Golaço de quem sabe: 2 a 1. Na comemoração, os tradicionais tiros do matador, vice-artilheiro com 11 gols, e homenagem para Rubens Barrichello, vencedor do GP da Itália de Fórmula 1 neste domingo.

O Furacão ainda tentou com chutes de fora da área, mas parou em Bruno e na retranca do Galo. Três pontos importantes para quem ainda sonha com o título do Nacional.

Agência / Estado
Na toca do Leão, o líder do Campeonato Brasileiro sucumbiu. A torcida do Vitória transformou o Barradão em um caldeirão e empurrou sua equipe rumo ao triunfo sobre o Palmeiras por 3 a 2, neste domingo, em Salvador. Apesar do tropeço, o Verdão se mantém na liderança graças à derrota do Internacional para o Cruzeiro pelo mesmo placar, em Porto Alegre. O Verdão segue com 44 pontos, contra 43 do Colorado. E do São Paulo, que venceu o Avaí no sábado e se aproximou.

O Vitória volta a jogar no próximo sábado, quando recebe o Internacional, às 18h30m (horário de Brasília), no Barradão. Já o Palmeiras ganha folga na tabela. Só jogará no dia 23, contra o Cruzeiro, no Mineirão.

Leão assusta, mas Verdão responde
Os times que enfrentam o Vitória no Barradão normalmente sofrem com a velocidade da equipe da casa. O Leão costuma sufocar os adversários desde o início, marcando a saída de bola e partindo com extrema rapidez em direção ao gol. No início da partida deste domingo, porém, o Palmeiras conseguiu brecar esse ímpeto.

Com três zagueiros (Danilo, Maurício e Marcão) e dois volantes (Edmílson e Souza), o Verdão controlava muito bem as investidas adversárias. Edmílson colava em Ramón, e Souza não deixava Leandro Domingues respirar. Assim, o Palmeiras tomou conta do jogo e até passou a frequentar a área adversária, sem, porém, fazer Viafara trabalhar.

Mas esse domínio palmeirense durou pouco. Apenas 14 minutos, quando Roger acertou o travessão de Marcos após uma bomba de fora da área. Esse lance acendeu a torcida rubro-negra e o próprio time baiano. Foi quando o próprio visitante começou a dar uma mãozinha ao adversário. Na verdade, duas mãos: as do goleiro Marcos. Aos 19, Ramon cobrou falta da esquerda, com bastante efeito. Marcos tentou cortar de soco e acabou jogando a bola na cabeça de Uelliton, que marcou o gol meio sem querer.

A desvantagem causou uma pane na defesa palmeirense, que até então estava sólida. A partir daí, o que se viu foram vários erros nas saídas de bola. Em um deles, aos 37, Marcos falhou na reposição para Danilo, que perdeu a bola para Neto Berola. O atacante tentou driblar o goleiro, mas acabou desarmado, perdendo excelente chance de ampliar. Cinco minutos antes, os torcedores alviverdes chegaram a gritar gol após Vagner Love mandar a bola, de cabeça, para a rede. Mas o atacante estava centímetros adiantado.

Quando o Vitória mais ameaçava, o Verdão conseguiu chegar ao empate. Aos 40, Armero fez bela jogada pela esquerda e jogou na cabeça de Robert. O atacante, que havia entrado na partida aos 25 minutos, no lugar de Obina, machucado, marcou seu primeiro gol pela equipe do Palestra Itália.


Vitória pressiona e soma três pontos

O segundo tempo seguiu disputado em ritmo forte. Ao contrário do que aconteceu na etapa inicial, o Vitória conseguiu achar espaço, sobretudo pelo lado direito de seu ataque, e começou em cima, explorando as descidas de Apodi. O problema é que o ala não conseguia complementar as jogadas. Ele chegava à linha de fundo, mas não acertava cruzamentos e nem chutes.

O Palmeiras, por sua vez, tentava contra-atacar. E havia espaço para isso. Cleiton Xavier tinha liberdade para criar, Armero chegava às costas de Apodi, mas faltava maior capricho nos passes. Quem também aproveitava os espaços deixados pelas subidas do ala do Vitória era Vagner Love. O camisa 9, porém, não estava em um dia muito inspirado. Sua única chance aconteceu aos oito minutos, quando ele fez boa jogada individual e chutou, obrigando Viafara a fazer uma grande defesa.

Salvo investidas esporádicas do time verde, o jogo era do Leão. O time voltou a atuar bem a seu estilo: com velocidade e chegando ao ataque com até seis jogadores. A pressão tornou-se insuportável para o Palmeiras, que sucumbiu aos 26. Leandro Domingues desceu pela direita e cruzou. A bola passou pela área. Após novo centro, Neto Berola completou no reflexo e teve sorte. A bola tocou na trave esquerda e entrou.

Diante do risco de perder a liderança, o Palmeiras se lançou ao ataque, mas abriu perigosos espaços na defesa. O jogo tornou-se ainda mais franco, com o Rubro-Negro baiano levando mais perigo. Aos 39, veio o golpe fatal. Ramon cobrou escanteio com muito veneno. Seria um gol olímpico se Marcos não tivesse salvo. Mas a bola sobrou para Derlei, estreante no Vitória e que tinha acabado de entrar, empurrar para o gol.

Mesmo com a vantagem no placar, o Leão seguia em cima, como se precisasse de mais gols. Com isso, dava espaços para o Verdão, que acabou diminuindo aos 43. Ortigoza cruzou na área, e Robert, sozinho, completou de cabeça, sem chances para Viafara.

O jogo pegou fogo, com os dois times trocando ataques. Ortigoza, aos 46, poderia se consagrar, empatando para o Palmeiras. O paraguaio recebeu cruzamento na área, livre de marcação, e cabeceou fraco. O Palmeiras deixou o campo derrotado, mas ainda com a liderança nas mãos.

O Cruzeiro renasceu. Depois de tropeços sequenciais em três rodadas, a Raposa mostrou uma força que parecia escondida e venceu o Inter por 3 a 2 em jogão no Beira-Rio. O resultado barra, pelo menos momentaneamente, a pretensão colorada de assumir a liderança do Campeonato Brasileiro. Bastava um empate para os gaúchos, que contaram com uma ajuda do Palmeiras, derrotado pelo Vitória em Salvador.

Quem agradece é o São Paulo, em ascensão na tabela, agora empatado com o Inter em pontos (43) e colado no Palmeiras, que segue líder, com 44. Para a Raposa, que atuou muito desfalcada, a vitória não representou muito em termos de classificação, mas foi o sinal de que o futuro pode ser melhor. O time mineiro é o 13º, com 32 pontos.

O Inter volta a campo no sábado. Visita o Vitória em Salvador. O Cruzeiro vai esperar mais alguns dias. O próximo jogo é no dia 23, uma quarta-feira, contra o Palmeiras no Mineirão.

Lucas Uebel/VIPCOMM
Até o sol percebeu que Inter x Cruzeiro era um jogo para ser visto. Depois de uma semana ignorando os porto-alegrenses, ele resolveu aparecer pouco antes de a bola rolar. As fortes chuvas que tanto incomodaram os gaúchos no decorrer da semana deixaram o gramado pesado. A fluência do jogo foi atrapalhada pela água.

Mesmo assim, foi uma ótima partida. O Cruzeiro começou o primeiro tempo todo assanhado, ignorando a força vermelha dentro de casa. Logo no primeiro minuto, Gilberto deu um daqueles passes que só pertencem a quem sabe jogar de verdade. A bola ficou com Thiago Ribeiro, livre na área. Lauro saiu muito bem e evitou o gol precoce dos mineiros.

A Raposa não parou aí. Pouco depois da defesa de Lauro, o mesmo Thiago Ribeiro, da direita, mandou a bola na cabeça de Fabrício. A conclusão foi para fora, com muito perigo. Depois, aos seis minutos, Soares recebeu na área em condições de vazar o gol colorado. Guiñazu voou com um carrinho impressionante, tirou a bola do cruzeirense e quase descobriu nova camada de pré-sal para o governo federal.

O Inter acordou. No contra-ataque, D’Alessandro acionou Alecsandro, que mandou cabeceio preciso, no cantinho esquerdo de Fábio, que caiu na hora certa para mandar a bola a escanteio. O Beira-Rio soltou um “uh” coletivo. Taison, aos dez minutos, ficou com a sobra de tabelamento entre D’Alessandro e Alecsandro, mas chutou fraco demais. Se quisesse, Fábio poderia ter defendido a bola até com os cílios. A torcida resmungou da conclusão do atacante.

A marca de 18 minutos foi de emoções distintas para a torcida gaúcha. Primeiro, os colorados pediram pênalti de Elicarlos em Taison – o engraçado é que Guiñazu cruzou o campo para reclamar com o juiz, quase nariz contra nariz. Logo depois, a galera explodiu com a notícia de que o Vitória abria o placar contra o Palmeiras em Salvador.

Cruzamento de Kleber e cabeceio de Fabiano Eller na trave de Fábio foi o último lance de maior representatividade na etapa inicial, antes de os pênaltis tomarem as rédeas da partida. O primeiro foi para o Inter, de Leonardo Silva em Magrão. Alecsandro fez. O segundo, a favor do Cruzeiro, de Guiñazu em Thiago Ribeiro. Gilberto marcou.

Jefferson Bernardes/VIPCOMM
O Inter entrou no segundo tempo disposto a garantir a vitória cedo. Sandro, no primeiro minuto, forçou a Fábio a fazer defesaça. O problema para os gaúchos é que existe um mundo de diferença entre querer e conseguir. O Cruzeiro, com um passeio de Gilberto, virou o jogo.

Aos sete minutos, em cruzamento de Soares da direita, Gilberto ganhou de Danilo Silva pelo alto e cabeceou no canto de Lauro: 2 a 1. O Inter, esperançoso da liderança, começava a ter que engolir uma derrota.

Tite agiu. Tirou Sandro e Taison, colocou Andrezinho e Edu. O time ficou mais ofensivo. Edu, de cabeça, quase marcou aos 23. A bola foi para fora. Pouco depois, Gilberto, dentro da área, só não fez mais um para a Raposa porque foi novamente interceptado pelo goleiro Lauro.

O Colorado jamais desistiu. E encontrou o empate com o Andrezinho. Aos 29 minutos, em cobrança de falta, o meia deu esperanças ao Inter. Foi um belo gol. Mas durou muito pouco, quase nada. Na saída de bola, o Cruzeiro fez mais um. Gilberto acionou Diego Renan, que mandou o chute. Lauro espalmou nos pés de Thiago Ribeiro, que só teve que empurrar para o fundo do gol: 3 a 2.

O Inter fez o esforço final na caça ao empate. Marquinhos foi a campo, a pedido da torcida. Mas não adiantou. O Cruzeiro segurou a onda vermelha e mostrou, a quem possa interessar, que tem condições de incomodar muita gente no Brasileirão.

Agência / Estado

O Grêmio precisou de 12 jogos fora de casa para conseguir a sua primeira vitória longe dos seus domínios no Campeonato Brasileiro de 2009. O placar de 2 a 0 sobre o Náutico, neste domingo no Recife, tirou um peso das costas do Tricolor, que pulou da oitava para a sexta posição na tabela e, com 36 pontos, ainda se permite sonhar com algo a mais no Brasileirão. Já o Timbu, estacionado nos 25, segue em 16º, a um passo da zona de rebaixamento.

Jogar fora do Olímpico vinha sendo um tormento para o Grêmio. Nas 11 partidas que tinha feito como visitante, o time foi derrotado em oito e empatou três. Ou seja, atuar nos Aflitos, palco da histórica batalha de 2005, não seria tarefa fácil. Mas foi...

Reforçado com a volta de Maxi López, que ficou cinco rodadas fora, o Grêmio atraiu boa parte da marcação do Náutico para cima do atacante argentino. E foi exatamente isso que ocorreu no lance do primeiro gol, aos 17 minutos. Quando Tcheco cruzou para a área, dois zagueiros estavam grudados em Maxi. Souza, livre, aproveitou o espaço e cabeceou para o gol.

O time pernambucano, empurrado pela sua fanática torcida, foi para cima. Mas a falta de pontaria e a ótima atuação do goleiro Victor mantinham o Grêmio na frente. Para piorar, o uruguaio Acosta se machucou e precisou ser substituído por Márcio Barros aos 24.


Pouco depois, aos 26, o Grêmio fez mais um. Jonas, em bonita jogada individual na área, tirou a marcação com um lençol e completou de perna esquerda para o gol.

Abatido, o Náutico sofreu mais uma baixa e Geninho, antes mesmo do intervalo, precisou queimar a segunda alteração: Sidny no lugar de Patrick.

Depois do intervalo, o desenho do jogo ficou claro já nos primeiros lances: o Náutico todo em cima e o Grêmio todo no seu campo de defesa. Para encurralar mais o rival, Geninho abriu mão de um volante – Rudnei – e lançou mais um atacante – Kuki – na partida.


O Timbu pressionava, ficava mais com a bola no pé, mas dificilmente ameaçava. O goleiro Victor, bastante exigido no primeiro tempo, quase não participou do jogo nos 45 minutos finais. A expulsão de Maxi López, aos 19 minutos por trocar empurrões com Cláudio Luiz, chegou a assustar os torcedores. Mas a essa altura, o atacante era um mero espectador da partida, isolado na frente e aguardando a chance de encaixar um contra-ataque.

Com o jogo na mão, o técnico Paulo Autuori só administrou o fôlego do seu time, trocando Jonas por Herrera, Souza por Túlio e Tcheco por Leo. Do outro lado, já no desespero, Geninho transformou o zagueiro Cláudio Luiz, de 1,97m, em centroavante. Plantado na área, o grandalhão era alvo de todos os cruzamentos. Nos acréscimos, Carlinhos Bala ainda acertou a trave. E só!


O Grêmio vai a 36 pontos, fica a oito do líder Palmeiras e a quatro de entrar no G-4, a área de classificação para a Taça Libertadores da América. Na próxima rodada, o Tricolor receberá o lanterna Fluminense, domingo, em Porto Alegre. O Náutico também jogará em casa, sábado, diante do Atlético Mineiro, precisando dos três pontos para não entrar na zona de rebaixamento.


Fernando Maia / O Globo

Em um jogo com muitos erros e pouca técnica, Botafogo e Fluminense empataram sem gols neste domingo, no Engenhão, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, e seguem abraçados na zona de rebaixamento. O resultado foi péssimo para os dois times, que apresentaram um futebol com poucos momentos de lucidez.

Com o empate, segue o jejum de vitórias de Fluminense e Botafogo no Brasileirão. O Alvinegro está há nove rodadas sem vencer. O último triunfo ocorreu no dia 1º de agosto contra o Barueri (2 a 1). Já o Tricolor está há nove jogos sem ganhar, incluindo dois duelos pela Copa Sul-Americana. A última vitória foi sobre o Sport, no dia 5 de agosto. Considerando apenas o returno da competição, Botafogo e Fluminense conquistaram apenas três pontos cada.

Com o empate, os dois times seguem na zona de rebaixamento. O Fluminense está na lanterna com 18 pontos. Já o Botafogo fica em 18º lugar com 24 pontos. No próximo domingo, o Tricolor enfrenta o Grêmio, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, às 16h. Já o Alvinegro encara o Santos, na Vila Belmiro, às 18h30m.

O Botafogo é a equipe que mais empatou neste Brasileiro 2009: 12 igualdades. Já o Fluminense precisa quebrar um tabu para escapar da Segunda Divisão. Terminar a 24ª rodada na última colocação pode não ser um bom sinal para o Tricolor. Nos três anos que o campeonato Brasileiro foi disputado por 20 clubes (2006/07/08), em todos eles a equipe que estava na lanterna da competição terminaram rebaixadas: Santa Cruz, em 2006, América-RN, em 2007, e Ipatinga, em 2008. Pelos cálculos dos matemáticos, o Fluminense precisa ganhar dez dos 14 jogos que faltam no Brasileiro para escapar da Série B.


O primeiro tempo foi de muitos passes errados, alguns erros bizarros e poucas chances de gol. O Fluminense chegou primeiro com perigo aos 11 minutos. Adeílson fez o que quis no lado direito da defesa do Botafogo e cruzou rasteiro para a área. O argentino Equi González apareceu livre para chutar de primeira para o gol. A bola bateu no travessão e foi para fora. O goleiro Jefferson ficou apenas olhando e torcendo.

André Durão  / GLOBOESPORTE.COM

A resposta alvinegra veio cinco minutos depois. Lucio Flavio cruzou, e André Lima apareceu entre os zagueiros para cabecear. A bola passou por cima do travessão de Rafael com bastante perigo. Mas o duelo era ruim, com os jogadores mostrando muita disposição e pouca intimidade com a bola.

Em um lampejo de lucidez, Jônatas deu um ótimo passe para Eduardo, que entrou na cara de Rafael. O alvinegro teve tempo para pensar, arrumar o corpo e chutar. Mas a bola foi em cima do goleiro tricolor. Na sobra, a bola voltou para Eduardo, que chutou bisonhamente para a linha lateral. Os torcedores não perdoaram e passaram a vaiar o jogador.

Antes de o primeiro tempo terminar, o zagueiro Juninho ainda teve duas chances em cobranças de falta. Mas as duas bombas pararam nas mãos do goleiro Rafael, sem direito a rebote.


Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo. Mas a partida seguia na mesma. O Fluminense tentava nas bolas cruzadas para a área. Os dois técnicos resolveram, então, mudar os times por volta dos 20 minutos. Tartá e Kieza entraram no Fluminense. Thiaguinho e Ricardo, no Botafogo.

Recém-contratado, Equi Gonzalez teve uma estreia apenas razoável e foi um dos escolhidos para deixar o gramado. Já pelo lado alvinegro, Alessandro saiu muito vaiado pelos torcedores.

O Fluminense teve uma boa chance aos 21. Ruy cruzou, e Tartá desviou de cabeça. A bola passou com perigo. à direita do gol de Jefferson. Pouco depois, parecia uma reprise. Após novo cruzamento, foi a vez do zagueiro Gum cabecear a bola por cima do travessão alvinegro.

O jogo seguiu difícil de se assistir. Aos 35 minutos, em uma daquelas chances raras, a defesa alvinegra falhou, e a bola sobrou limpa na área para o atacante Kieza. O jogador tricolor, na cara do goleiro alvinegro, deu um toque rasteiro, cheio de estilo, mas muito fraco. Jefferson defendeu, sem rebote. Não é à toa que o Fluminense tem o pior ataque do Brasileirão, com só 22 gols marcados. O lance de Kieza era o retrato da partida. E o empate sem gols era mais do que merecido. Ah... Kieza ainda conseguiu balançar a rede no último minuto. Mas estava impedido.

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